Uma das contradições ao uso do óleo de soja é que possa prejudicar a produção de alimentos, pois do grão, apenas 18% é óleo, e o restante matéria sólida.
A gordura bovina é a segunda matéria-prima da lista, com 24,17%, representando mais de 700 milhões de quilos de sebo deixando de ser um poluidor agressivo transformados em combustível.
Devido aos grandes estímulos do uso de energia renovável, o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel -PNPB- está realizando pesquisas referentes a novas matérias-primas, e a Embrapa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias criou a unidade Embrapa Agroenergia, para realizas pesquisas relacionadas.
Algumas universidades possuem projetos acadêmicos com o mesmo objetivo, como exemplo a Universidade do Rio de Janeiro, que utilizam algas para a fabricação de biodiesel.
De acordo com estudo, o PNPB é uma realidade e sua implantação foi de grande sucesso, havendo condições para avanços com rapidez, com aspectos econômicos e sociais favoráveis, não apenas para o uso da matéria-prima, mas benefícios para a agricultura familiar, geração de emprego e meio ambiente.
Estudo publicado pelo Mapa afirma que a cada 5% de mistura obrigatória, há uma diminuição de 3,6% de gases do efeito estufa. O Ministério ainda demonstra que o biodiesel representa vantagem sobre o óleo diesel, no que diz respeito a GEE, inclusive no plantio de árvores/ano.
Com isso, é de interesse do Brasil a continuidade do Programa através de implantação rápida de um parque industrial.
FONTE: JORNAL BIOMASSA BR.
ODACIR KLEIN